segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Luta pela Esperança.



Guillermo Rigondeaux (foto). Guardem esse nome. Em um futuro, seus filhos verão algum filme ou lerão algum livro sobre ele.
Este boxeador cubano foi responsável por mostrar que em um país abandonado como Cuba, nem o esporte serve como válvula de escape de uma vida amargurada pela fome e pela miséria.
O episódio acontecido no Rio de Janeiro, no último Pan Americano Olímpico, em 2007, serviu como propulsão para que autoridades humanitárias voltassem os olhos para esta nação esquecida.

No episódio histórico, Guillermo junto ao amigo lutador Erislandy Lara fugiram da delegação do país e foram encontrados – e presos – um mês depois em Cabo Frio. Em entrevistas, ambos denunciaram a situação constrangedora dos atletas cubanos e também de seu povo.

Hoje, o boxeador – campeão mundial e olímpico, com apenas 27 anos – esta em Miami de volta aos ringues. Patrocinado por uma grande empresa alemã, o pugilista tenta se reerguer depois do escândalo, e é uma das grandes promessas do esporte mundial em 2009. Capacidade e talento nato não faltam.

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